Máquina de Escrever

Uma paixão proibida num tempo de opressão social: este poderia ser uma espécie de slogan para Carol, que se foca na relação “clandestina” entre uma mulher casada e deprimida e uma jovem aprendiz de fotógrafa desejada pelos seus pares. Duas mulheres, com duas vidas distintas, uma à beira da destruição, e a outra a iniciar o seu percurso. Encontram-se, amam-se, mas será tudo isto permitido pelos homens que as rodeiam? E como em todos os romances, sejam eles literários ou cinematográficos, há um interesse fundamental nesta paixão que quer emocionar o espectador. É aí que entra a força do contexto retratado, e da maneira como as duas mulheres lidam com os problemas impostos pelo senso comum da época, e pelos tabus que dominavam uma sociedade americana fechada para os “outros”, restrita a uma norma de vida, hipócrita na sua “felicidade” e “eficácia”.

Esta é uma história de amor impossível…

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